O Sofrimento do Senhor

O BÁSICO

As fichas de trabalho deste conjunto de estudos enfocam todas o sofrimento de Cristo como visto em passagens particulares. Embora existam, é claro, muitas semelhanças, cada passagem tem seu próprio foco e ênfase, e nenhuma passagem cobre tudo. As instruções para cada estudo estão na parte inferior da folha de trabalho.

AS FOLHAS DE TRABALHO

Mateus 16:21-23

Expectativas
Esta passagem contém a primeira menção direta do sofrimento do Senhor. Sua rejeição está associada ao início da igreja (16:18), a chamada assembléia de Deus, em vez do reino milenar. Embora o sofrimento do Senhor não fosse o que Pedro esperava (16:22-23), era servir como um modelo de vida e morte altruísta para os discípulos da era da igreja (16:24-26). O aspecto de substituição da morte do Senhor por nossos pecados não é mencionado diretamente, mas Efésios 5:25-27 mostra que seu sofrimento pela igreja envolvia amor e tinha como objetivo a santificação do pecado.

Algumas perguntas chave
A folha de trabalho acima mostra que muitos versos e passagens podem ser descritos respondendo a algumas perguntas-chave. 1.) Do que se trata? Muitas vezes há mais de um assunto. 2.) Do que não se trata? Isto é descrever o verso ou passagem usando negativos. 3.) A quem se destina? Envolve tanto o público original quanto aqueles que leram sobre ele mais tarde. 4.) Qual é a finalidade? Isto é freqüentemente respondido por frases que começam com "para...". 5.) A que o verso ou passagem está intimamente ligado? Isto envolve principalmente o contexto. 6.) Como é ou algo parecido? Em resposta a isto, passagens semelhantes são incluídas, mas pode ser ainda mais útil comparar o verso ou passagem com objetos ou eventos físicos bem conhecidos na vida cotidiana.

Como um Vale?
Mateus 16:2 e a reação de Pedro à predição de Jesus são muito parecidas com um vale escuro cercado por contrafortes de onde é impossível ver ao longe uma montanha magnífica e alta. Embora a predição fosse negativa na maioria das formas, houve um final feliz, a ressurreição. Infelizmente, Peter ignorou essa parte e se opôs a toda a previsão. (Veja também 26:31-35.) Como Pedro, nós estamos tão freqüentemente focados nos negativos de nossas vidas que nos esquecemos do fato de que o Senhor ressuscitou, está vivo e trabalhando.

Mateus 26:30-46

A luta orante do Senhor no Jardim do Getsamani é a manifestação mais intensa emocionalmente da paixão de Jesus. O único outro texto que é semelhante desta forma é o "Por que me abandonaste?" grito da cruz (Mateus 27:46). Obviamente, as orações no Jardim e este grito estão intimamente relacionados. Elas mostram que o sofrimento do Senhor não foi apenas físico e não foi apenas um exemplo. Seu sofrimento por nossos pecados foi o maior sofrimento de todos os tempos.

Isaías 52:13-53:12

CONTROVERSIAL?
As profecias de Isaías sobre o Servo sofredor não são, em sua maioria, controversas entre os cristãos, mas, é claro, os estudiosos judeus argumentam que o Servo é a nação de Israel e não um indivíduo. As referências "nós" e "nós" no capítulo 53 parecem descartar sua visão. Além disso, o etíope em Atos 8:26-39 mostra que a leitura mais natural da passagem é tomar o Servo como um indivíduo único.

PARA QUEM?
Outro aspecto teologicamente controverso do capítulo é o significado de "muitos" em 53:11. Isto significa que Cristo só morreu pelos eleitos e não por todos? A explicação mais simples é que muitos em 53:11 e 52:15 contrasta com poucos e não com todos. O Senhor foi desprezado (53:3), mas aqueles que seriam justificados através de seu sacrifício seriam muitos e não apenas poucos.

ASSISTÊNCIA DE LONGO PRAZO?

A glória do Senhor Jesus foi escondida da vista pública, inclusive pelas circunstâncias humildes em que ele nasceu e foi criado (53:1-2). De certa forma, isto foi sofrimento para toda a vida e está de acordo com Phil. 2:5-8. É claro que o sofrimento culminou com a cruz, porém.

EFFECTIVE?
O versículo final do capítulo 53 e os capítulos seguintes mostram que o reinado do Messias sobre a nação de Israel e o mundo durante o futuro reino está em vista. Portanto, o sofrimento do Senhor estava em preparação para seu reinado, um fato chave que muitos cristãos não percebem. O sofrimento deve ser revertido ou transformado em glória e alegria (Fil. 2:9-11). Como José foi desprezado e rejeitado por seus irmãos, mas depois reinou sobre eles, assim também o Senhor Jesus reinará sobre aqueles que o rejeitaram. Este é um grande paradoxo.

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1 Pedro 2:21-25

REPETITIVO?
O sofrimento de Cristo foi, naturalmente, uma vez para sempre, como mostrado em 1 Pedro 1:11, 2:24, 3:18, e Heb. 7:26-28. Mas, de certa forma, também foi parcialmente repetitivo, pois o Senhor foi repetidamente injuriado por seus escarnecedores. No entanto, cada vez que Cristo suportou o abuso, olhando para além de seus revólveres para Aquele que julga com justiça (1Pd 2,23).

EXEMPLAR?
O sofrimento do Senhor não foi apenas exemplar, pois Ele realmente carregou nossos pecados na cruz (2:24a, Isa. 53:4) como só Ele poderia fazer. Entretanto, Jesus também deu um exemplo para os humildes servos e trabalhadores, suportando abusos verbais e sociais.

PROFISSIONÁVEL?
Ninguém gosta de sofrer. No entanto, seguir o exemplo do Senhor em tais é proveitoso porque Deus ouve as orações e ajuda os crentes que sofrem injustamente (3:10-12). Embora seja, evidentemente, impossível imitar totalmente o exemplo perfeito do Senhor, Deus toma nota daqueles que tentam com a ajuda do Espírito fazer isso. Para os justos, há um final feliz (2:25).

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